Em reconhecimento dos esforços da UNESCO, ONU Mulheres, UIT e outras organizações relevantes que apoiam e promovem o acesso das mulheres e raparigas à educação, formação e atividade de investigação científica, tecnológica, de engenharia e matemática, a Assembleia-Geral das Nações Unidas adotou a resolução A/70/474/Add.2, declarando o dia 11 de fevereiro como o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência.

A ciência e a igualdade de género são dois fatores vitais para levar a cabo com sucesso a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Ao longo dos últimos 15 anos, a comunidade global fez muitos esforços para inspirar e envolver as mulheres e raparigas na ciência, mas, infelizmente, muitas continuam a ser excluídas desta área.

De acordo com um estudo levado a cabo em 14 países, a probabilidade de mulheres obterem o grau de licenciatura, mestrado e doutoramento em campos relacionados com a ciência é de 18%, 8% e 2%, respetivamente; enquanto que as percentagens masculinas são de 37%, 18% e 6%.

A nível das mulheres que desenvolvem atividades de I&D no contexto europeu, Portugal encontra-se bem posicionado no ranking europeu (7ª posição – PORDATA 2018), com uns expressivos 45%. Este posicionamento das mulheres em matéria de investigação é ainda mais significativo se considerarmos as ditas áreas STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática), relativamente às quais a OCDE indica que o número de investigadoras é superior ao de homens nas mesmas áreas, conseguindo a maior percentagem do mundo (57%).

O Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência visa ajudar as instituições a promoverem o trabalho das mulheres na ciência e, a partir do exemplo das mesmas, a encorajar as jovens a escolherem a ciência como uma profissão para a vida.

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Margarida Santos-Reis

Filipa Luz