Dotada de diversos módulos dedicados a diferentes conteúdos científicos e tecnológicos, a Mina de Ciência – Centro Ciência Viva do Lousal é um espaço que apela ao desenvolvimento do conhecimento com base na experimentação e interação. Ao longo das diversas exposições – Sem Terra Não há Carochas, Home Sapiens, Banho de Ciência, Mina para Gente Pequena, Na Onda da Física, Era Uma Vez… e exposições temporárias, os alunos serão convidados a descobrir o Mundo que os rodeia e a contactar com conceitos das várias ciências e tecnologias, cuja complexidade vai aumentando enquanto se progride nos seus vários níveis de leitura.

A compreensão da necessidade de preservação dos ecossistemas começa pela perceção do funcionamento de um dos seus elementos essenciais, as plantas. Para além de muitas cadeias tróficas, influenciam drasticamente a estabilidade dos ecossistemas e asseguram a sobrevivência do Homem.

As atividades desta temática incidirão, em primeira instância, sobre os constituintes das plantas, e funções dos mesmos, seguindo-se abordagens relacionadas com as necessidades de crescimento das plantas e culminando com a compreensão da sua importância para a sustentabilidade da vida no Planeta e consciencialização da necessidade de preservação e conservação da biodiversidade vegetal.

Partindo da importância do conhecimento da realidade económica, social e paisagística da região do Alentejo, nomeadamente no que respeita ao valor patrimonial do ecossistema de Montado propõe-se a realização de atividades que partem do conhecimento da realidade do montado. As atividades, didáticas e lúdicas, serão utilizadas como ferramenta para explicar a biodiversidade existente, importância de diferentes matérias-primas retiradas do montado, nomeadamente cortiça, importância do montado para o PIB nacional e aplicações destas matérias-primas a nível nacional e internacional.

Olhar para o céu e sonhar com aquilo que existe para além do planeta Terra motivou, desde sempre, a curiosidade e a descoberta do Homem. É com base neste fascínio natural que se propõe um conjunto de atividades durante as quais se fará uma viagem pelo sistema solar e pelos principais corpos celestes do mesmo. Conhecer os planetas e as suas principais características, identificar o Sol como a estrela principal do sistema solar, compreender as forças e movimentos que estão na origem dos dias, das noites, dos anos ou das estações do ano, ou saber distinguir cometas de asteroides, são alguns dos objetivos a que se propõe a Escola Ciência Viva.

O estudo das condições de formação do planeta Terra e do aparecimento das primeiras formas de vida depende, necessariamente, da investigação científica e do desenvolvimento tecnológico que se tem feito sentir em diversas áreas. Os fósseis são, neste campo, um importante instrumento que nos dão indicações sobre o passado e que nos ajudam a montar um puzzle cujas peças são, elas próprias, um quebra-cabeças.

Estas atividades, baseadas no estudo da paleontologia, partem da importância do estudo dos fósseis para a compreensão da história do planeta. O que é um fóssil, como se formou, como evoluiu a vida na Terra e como evoluiu o próprio planeta são algumas das questões que a que a Paleontologia dará resposta na Escola Ciência Viva.

A bata, o material de laboratório e as experiências químicas são a primeira referência que a generalidade das pessoas tem da ciência e do trabalho dos cientistas.

Nestas atividades os alunos serão convidados a experienciar um ambiente de laboratório químico, compreender as regras de utilização do mesmo e a desenvolverem experiências que estimularão os seus sentidos, enquanto aprendem sobre o mundo que os rodeia e sobre as unidades básicas de toda a matéria que existe no Universo.

Existiria vida no planeta Terra sem insetos?! As atividades propostas pretendem levar os alunos a descobrir a gigantesca importância ecológica destes pequenos organismos. Este, que é o mais diverso grupo de organismos na história do planeta, tem uma taxonomia intrincada, cuja exploração permitirá compreender a sua importância para os ecossistemas, nomeadamente no que respeita à manutenção dos ciclos de polinização das plantas. As atividades propostas desenvolver-se-ão no campo, em contacto com a natureza e com os próprios organismos.

Entrando na galeria mineira do Lousal (a 30m de profundidade) serão feitas duas viagens: anos de mineração no Lousal e um salto de 360 milhões de anos na história geológica do planeta. As falhas geológicas deram lugar à entivação, estrutura de madeira que servia de sustentação da galeria. A pirite deu lugar a mineiros e martelos pneumáticos. E a escuridão deu lugar à luz do conhecimento.

Depois do fogo, dominar a eletricidade terá sido o ponto de viragem para a sociedade humana. Os alunos serão convidados a descobrir como é produzida a eletricidade, com particular destaque para soluções renováveis e amigas do ambiente, e a perceberem de que forma é que os circuitos elétricos nos permitem controlar fluxos de eletrões que asseguram o funcionamento de todos os equipamentos elétricos dos quais dependemos no nosso dia a dia

A programação está na base da comunicação digital que move a sociedade dos dias de hoje. Esta nova e deslumbrante linguagem de comunicação será, sem sombra de dúvida, a pedra armilar da sociedade do futuro. Quer seja por blocos ou em código, os alunos do presente terão as ferramentas para os diferentes domínios do conhecimento futuro.

As diferentes formas de expressão, sem barreiras culturais, linguísticas, de género ou sociais, alimentam a criatividade dos alunos e a sua manifestação nas mais variadas formas. No final de uma semana de trabalho, descoberta e conhecimento, disponibilizar-se-á um espaço onde, sem restrições de qualquer tipo, se pretende que cada aluno comunique livremente, recorrendo às suas competências de expressão artística, na sua forma mais pura.