As Formas do Ferro

O Autor

Pedro Nuno Alves

Pedro Nuno Alves nasceu em Monção, no norte de Portugal. O gosto pela mineralogia começou muito cedo. Com apenas 3 anos de idade já colecionava cristais de quartzo, que abundavam na região onde nasceu. Mas foi no ano de 2000 que a paixão pela mineralogia se consolidou. A visita a antigas explorações minerais, em Espanha e em Portugal, permitiu fazer crescer a coleção e a curiosidade para saber mais sobre a mineralogia e a natureza dos minerais. Após a obtenção de uma licenciatura em geologia, pela Universidade do Minho, iniciou um curso de mestrado, altura em que foi desafiado a abraçar um projeto mineiro no Alentejo. Iniciou a sua carreira profissional como geólogo, mas rapidamente deu início à sua carreira profissional como mineralogista, ao aceitar o convite para coordenar um laboratório de mineralogia aplicada, entre 2014 e 2020.

A vontade de publicar artigos relacionados com a mineralogia esteve presente desde o primeiro dia em que começou a sua formação académica. O seu primeiro artigo foi apresentado no Congresso Nacional de Geologia, realizado na Universidade do Minho, no ano de 2010. A comunicação oral de que foi autor valeu-lhe o prémio de melhor apresentação na categoria de mineralogia, atribuída a estudantes dos 3 ciclos de estudos universitários. O feliz desfecho da primeira apresentação serviu de estímulo para a escrita de vários artigos internacionais sobre a mineralogia de Portugal. Foi diretor da revista ACOPIOS entre 2017 e 2020, a primeira revista sobre mineralogia topográfica escrita em português.

O interesse pela fotografia e, em particular, pela fotomicrografia, surge como uma necessidade para a ilustração dos seus artigos. Sendo esta uma área muito específica da fotografia, recorreu inicialmente a fotógrafos estrangeiros. Contudo, rapidamente abraçou este novo desafio e passou a dedicar algum do seu tempo à conceção e construção de equipamentos para produzir as suas próprias fotomicrografias de minerais. A exposição ”As Formas do Ferro” representa apenas uma ínfima parte das extraordinárias fotomicrografias que Pedro Nuno Alves obtém a um ritmo quase diário. Hoje é ele o autor de todas as fotomicrografias que publica nos seus artigos, sendo atualmente a atividade relacionada com a mineralogia a que dedica mais tempo.

Beudantite com Carminite

Minas de Vale das Gatas, Sabrosa, Vila Real

PbFe3(AsO4)(SO4)(OH)6

Arsenatos

Informação Mineralógica

Cristais pseudocúbicos amarelos de beudantite, associados a carminite acicular (vermelho).

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 2,80 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
1/2 s
Fotos sobrepostas | 95

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A beudantite pertence ao supergrupo da alunite – um dos grupos de minerais supergénicos mais comuns. A beudantite resulta, na maioria dos casos, da alteração da arsenopirite e da galena. Associa-se a carminite, farmacosiderite e scorodite.

Trata-se de um mineral ubíquo que pode apresentar diversas morfologias e cores. Os tons amarelos e castanhos são os mais comuns e refletem a variação do Fe e do Al (geralmente os tons acastanhados correspondem a termos mais ricos em Fe). Os cristais apresentam-se habitualmente na forma de cubos com truncaturas nos vértices e ou nas arestas.

Carminite com Beudantite

Minas de Vale das Gatas, Sabrosa, Vila Real

PbFe3+2(AsO4)2(OH)2

Arsenatos

Informação Mineralógica

Cristais prismáticos de carminite (vermelho carmim) e beudantite na forma de diminutos cristais amarelo dourado.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 1,33 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
1/4 s
Fotos sobrepostas | 125

 

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A beudantite pertence ao supergrupo da alunite – um dos grupos de minerais supergénicos mais comuns. A beudantite resulta, na maioria dos casos, da alteração da arsenopirite e da galena. Associa-se a carminite, farmacosiderite e scorodite.

Trata-se de um mineral ubíquo que pode apresentar diversas morfologias e cores. Os tons amarelos e castanhos são os mais comuns e refletem a variação do Fe e do Al (geralmente os tons acastanhados correspondem a termos mais ricos em Fe). Os cristais apresentam-se habitualmente na forma de cubos com truncaturas nos vértices e ou nas arestas.

Siderite com Aragonite

Mina do Torgal, Odemira, Beja

FeCO

Carbonatos

Informação Mineralógica

Grupo de cristais lenticulares de siderite, sobre os quais se desenvolveram pequenas agulhas de aragonite branca. A siderite apresenta uma patina acastanhada por estar ligeiramente alterada, as zonas mais escuras, por vezes azuladas, correspondem a hidróxidos de Fe/Mn.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 5,4 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
0,8 s
Fotos sobrepostas | 87

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A siderite pode ocorrer em rochas sedimentares, em veios hidrotermais, em rochas metamórficas formadas a partir desses protólitos e, raramente, em pegmatitos. Em ambientes sedimentares, forma-se em extensos leitos de formações de ferro com faixas e como depósitos mais localizados de minério de ferro. Altera-se facilmente dando origem a óxidos de ferro.
Sendo um dos minerais mais abundantes dentro da classe dos carbonatos, são numerosas as suas ocorrências de Norte a Sul do país. Destacam-se os exemplares provenientes da mina de Neves-Corvo (Castro Verde) e da Mina da Panasqueira. Estes últimos figuram entre os melhores a nível mundial, tanto pela dimensão, perfeição e beleza dos seus cristais.

Laueite

Mina Fonte da Cal, Sabugal, Guarda

Mn2+Fe3+2(PO4)2(OH)2 · 8H2O

Fosfatos

Informação Mineralógica

Grupo de cristais tabulares de laueite de cor laranja (centro da imagem), associada a fosfosiderite (esferas violeta), stewartite (cristais de cor laranja intenso no canto inferior esquerdo), strunzite (fibras brancas) e rockbridgeite (a base verde escura).

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 2,8 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição |
1/6 s
Fotos sobrepostas | 108

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A laueite é um mineral que ocorre tipicamente em pegmatitos graníticos, como produto de alteração de fosfatos primários e tende a associar-se a espécies como a stewartite, fosfosiderite, strengite e strunzite. É um mineral relativamente raro.

Em Portugal são conhecidas várias ocorrências na zona da Guarda e Viseu, as mais interessantes são: a mina de Cubos em Mangualde (Viseu), Fonte da Cal no Sabugal (Guarda), Sítio do Castelo em Gouveia (Guarda
) e Senhora da Assunção em Sátão (Viseu).

Strengite

Mina Sítio do Castelo, Gouveia, Guarda

Fe3+(PO4) · 2H2O

Fosfatos

Informação Mineralógica

Grupo de cristais rosa intenso de strengite, associados a cristais lilás de fosfosiderite com hábito tabular.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 1,40 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
1/6 s
Fotos sobrepostas | 114

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A strengite é um dos fosfatos secundários (alteração supergénica) mais comuns. Encontra-se sobretudo em pegmatitos graníticos, mas também pode ser encontrada em rochas metassedimentares ricas em fósforo.
Em Portugal são conhecidos os exemplares provenientes das minas de ferro de Torre de Moncorvo, dos pegmatitos graníticos da zona de Mangualde e da mina Fonte da Cal, na Guarda.

Santabarbaraite

Mina da Daroeira, Alcoutim, Faro

Fe3+3(PO4)2(OH)3 · 5H2O

Fosfatos

Informação Mineralógica

Grupo de cristais zonados que mostram a transição de metavivianite (verde) para santabarbaraite (castanho). O mineral percursor é vivianite, esta evoluiu, por oxidação crescente, até estabilizar na forma de santabarbaraite.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 2,10 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
1/2 s
Fotos sobrepostas | 124

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A santabarbaraite é um mineral muito raro e ocorre sempre como alteração da vivianite. Encontra-se geralmente em rochas metassedimentares ricas em fosfatos.
Em Portugal, além da Mina da daroeira, pode também ser encontrada na Mina da Herdade dos Pendões, Odemira, Beja.

Goethite

Mina Serra da Mina, Cercal, Setúbal

FeO(OH)

Óxidos

Informação Mineralógica

Cristais de goethite de hábito tabular.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 1,40 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
1/3 s
Fotos sobrepostas | Sem informação

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A goethite é o oxido de ferro simples (na forma de mineral) mais abundante na natureza. Resulta normalmente como produto de alteração de outros minerais ricos em ferro. Pode também ser de origem primária, resultando, por exemplo, de precipitados em ambiente marinho ou pior oxidação de águas pantanosas ricas em ferro.
Trata-se de um mineral ubíquo e extremamente abundante. Em Portugal destacam-se os exemplares provenientes das minas de ferro do Cercal, em Particular da mina Serra da Mina.

Goethite

Mina Fonte Nova, Caminha, Viana do Castelo

FeO(OH)

Óxidos

Informação Mineralógica

Grupo de cristais aciculares de goethite em forma de ouriço.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 4,30 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
0,8 s
Fotos sobrepostas | 127

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A goethite é o oxido de ferro simples (na forma de mineral) mais abundante na natureza. Resulta normalmente como produto de alteração de outros minerais ricos em ferro. Pode também ser de origem primária, resultando, por exemplo, de precipitados em ambiente marinho ou pior oxidação de águas pantanosas ricas em ferro.
Trata-se de um mineral ubíquo e extremamente abundante. Em Portugal destacam-se os exemplares provenientes das minas de ferro do Cercal, em Particular da mina Serra da Mina.

Goethite

Mina Serra da Mina, Cercal, Setúbal

FeO(OH)

Óxidos

Informação Mineralógica

Goethite iridescente de hábito globular (ou botrióide).

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 7,56 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
1 s
Fotos sobrepostas | Sem informação

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A goethite é o oxido de ferro simples (na forma de mineral) mais abundante na natureza. Resulta normalmente como produto de alteração de outros minerais ricos em ferro. Pode também ser de origem primária, resultando, por exemplo, de precipitados em ambiente marinho ou pior oxidação de águas pantanosas ricas em ferro.
Trata-se de um mineral ubíquo e extremamente abundante. Em Portugal destacam-se os exemplares provenientes das minas de ferro do Cercal, em Particular da mina Serra da Mina.

Goethite com Hematite

Mina Serra da Mina, Cercal, Setúbal

FeO(OH)

Óxidos

Informação Mineralógica

Cristais castanho escuro de goethite sobre hematite aveludada de cor avermelhada.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 2,80 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
0,8 s
Fotos sobrepostas | 147

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A goethite é o oxido de ferro simples (na forma de mineral) mais abundante na natureza. Resulta normalmente como produto de alteração de outros minerais ricos em ferro. Pode também ser de origem primária, resultando, por exemplo, de precipitados em ambiente marinho ou pior oxidação de águas pantanosas ricas em ferro.
Trata-se de um mineral ubíquo e extremamente abundante. Em Portugal destacam-se os exemplares provenientes das minas de ferro do Cercal, em Particular da mina Serra da Mina.

Hematite

Mina Serra da Mina, Cercal, Setúbal

Fe2O3

Óxidos

Informação Mineralógica

Cristais pseudo-hexagonais de hematite sobre goethite aveludada.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 5,80 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
2 s
Fotos sobrepostas | 103

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A hematite ocorre como mineral acessório nas rochas ígneas félsicas, em rochas vulcânicas e em veios hidrotermais de alta temperatura. Pode também ser um produto do metamorfismo de contato, em formações de ferro em faixas metamorfizadas, em rochas sedimentares e um importante constituinte em formações ferríferas oolíticas. É um dos mais importantes minerais de ferro explorados para a obtenção deste metal e usado, ocasionalmente, na joalharia.
Trata-se de um mineral muito comum em Portugal. Pela sua perfeição e estética, destacam-se os exemplares provenientes das minas de ferro e manganês do Cercal, no Alentejo ou das explorações de gesso da zona de Óbidos, Leiria.

Goethite

Mina do Bugalho, Alandroal, Évora

FeO(OH)

Óxidos

Informação Mineralógica

Grupo de cristais tabulares de goethite desenvolvidos sobre um cristal incolor de quartzo.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 2,96 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
1/3 s
Fotos sobrepostas | 98

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A goethite é o oxido de ferro simples (na forma de mineral) mais abundante na natureza. Resulta normalmente como produto de alteração de outros minerais ricos em ferro. Pode também ser de origem primária, resultando, por exemplo, de precipitados em ambiente marinho ou pior oxidação de águas pantanosas ricas em ferro.
Trata-se de um mineral ubíquo e extremamente abundante. Em Portugal destacam-se os exemplares provenientes das minas de ferro do Cercal, em Particular da mina Serra da Mina.

Aegirina com Aegirina-augite

Pedreira da nave, Monchique, Faro

NaFe3+Si2O6

Silicatos

Informação Mineralógica

Cristal zonado marcando a transição de aegirina (prisma verde) a aegirina-augite (terminação castanha).

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 3,76 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
1/8 s
Fotos sobrepostas | Sem informação

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

Comum em rochas ígneas alcalinas, carbonatitos e pegmatitos. Ocorre também em metamorfismo regional (xistos), gnaisses e em rochas de fácies de xisto azul.
Em Portugal destacam-se os exemplares do Maciço Alcalino de Monchique, Faro e dos sienitos do Maciço de água de Pau, São Miguel, Açores.

Aenigmatite

Ribeira Grande, São Miguel, Açores

Na4[Fe2+10Ti2]O4[Si12O36]

Silicatos

Informação Mineralógica

Cristal iridescente de aenigmatite sobre sanidina.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 4,84 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
1/3 s
Fotos sobrepostas | 88

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

Um constituinte primário em rochas vulcânicas alcalinas ricas em sódio, pegmatitos e outros rochas ígneas subsaturadas em sílica.
Em Portugal são conhecidos os exemplares provenientes do Maciço de Água de Pau, São Miguel, Açores.

Ferro-katoforite

Lombadas, São Miguel, Açores

{Na}{CaNa}{Fe2+4Al}[(AlSi7)O22](OH)2

Silicatos

Informação Mineralógica

Cristal negro de ferro-katoforite de desenvolvimento curto segundo o prisma.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 2,80 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO |
200   
Tempo de aquisição | 
1/3 s
Fotos sobrepostas | 125

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

Em rochas ígneas alcalinas e plutónicas; em jadeititos de fácies de xisto azul.
Em Portugal são conhecidos os exemplares provenientes do Maciço de Água de Pau, São Miguel, Açores.

Jarosite

Mina Serra da Mina, Cercal, Setúbal

KFe3+3(SO4)2(OH)6

Sulfatos

Informação Mineralógica

Grupo de cristais cor de mel de jarosite sobre goethite.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 4,95 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
100   
Tempo de aquisição | 
1/5 s
Fotos sobrepostas | 146

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

Trata-se de um mineral secundário nas zonas de oxidação de rochas contendo sulfuretos, normalmente como um produto de alteração da pirite. Menos comum como um mineral hidrotermal de baixa temperatura.
A jarosite é um mineral muito comum em Portugal. Os exemplares mais interessantes que se conhecem são provenientes da Mina Serra da Mina, Cercal, Alentejo. Nesta localidade a ocorrem também excelentes exemplares de outros minerais do supergrupo da alunite, tais como corkite, plumbogummite e natrojarosite.

Voltaite

Mina de Aljustrel, Aljustrel, Beja

K2Fe2+5Fe3+3Al(SO4)12 · 18H2O

Sulfatos

Informação Mineralógica

Grupo de cristais complexos de voltaíte de cor negra, associados a butlerite de cor amarelo claro.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 2,80 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
250  
Tempo de aquisição | 
1 s
Fotos sobrepostas | 111

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

Este sulfato pode ser encontrado em fumarolas vulcânicas ou como produto de alteração em depósitos ricos em pirite, especialmente em climas áridos. Tende a associar-se a outros sulfatos tais como a butlerite, roemerite e halotriquite.
Em Portugal é conhecida na mina de Aljustrel, no Alentejo.

Pirite

Mina de Aljustrel, Aljustrel, Beja

FeS2

Sulfuretos

Informação Mineralógica

Grupo complexo de cristais de pirite sobre dolomite.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 3,76 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
160   
Tempo de aquisição | 
2 s
Fotos sobrepostas | Sem informação

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A pirite pode formar-se numa ampla variedade de condições. Em veios hidrotermais de grandes dimensões, como segregações magmáticas, como mineral acessório em rochas ígneas, em pegmatitos, em depósitos metamórficos de contato, também em rochas metamórficas; como substituições diagenéticas em rochas sedimentares. É o principal constituinte dos sulfuretos maciços vulcanogénicos, onde se destaca a Faixa Piritosa Ibérica.
Além das minas desta zona, destacam-se os exemplares das explorações de gesso da zona de Óbidos, Leiria, onde ocorre habitualmente sob a forma de maclas de ‘cruz de ferro’.

Pirite

Mina da Panasqueira, Covilhã, Castelo Branco

FeS2

Sulfuretos

Informação Mineralógica

Grupo de cristais de pirite formando uma cadeia curvada

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 2,80 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
200   
Tempo de aquisição | 
0,8 s
Fotos sobrepostas | 121

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

A pirite pode formar-se numa ampla variedade de condições. Em veios hidrotermais de grandes dimensões, como segregações magmáticas, como mineral acessório em rochas ígneas, em pegmatitos, em depósitos metamórficos de contato, também em rochas metamórficas; como substituições diagenéticas em rochas sedimentares. É o principal constituinte dos sulfuretos maciços vulcanogénicos, onde se destaca a Faixa Piritosa Ibérica.
Além das minas desta zona, destacam-se os exemplares das explorações de gesso da zona de Óbidos, Leiria, onde ocorre habitualmente sob a forma de maclas de ‘cruz de ferro’.

Pirrotite com Magnésio-horneblenda

Pedreira dos Montijos, Leiria, Leiria

Fe1-xS

Sulfuretos

Informação Mineralógica

Cristal hexagonal de pirrotite (ligeiramente alterado) associado a um cristal prismático de magnésio-horneblenda.

Informação Técnica

Dimensão campo fotografado | 5,40 mm
Máquina fotográfica | Olympus OM-D E-M5 Mark II
Objetiva |
Mitutoyo M Plan 10 x   
ISO | 
200
Tempo de aquisição | 
1/5 s
Fotos sobrepostas | 86

Software

Zerene Stacker®, Adobe Photoshop 2018®, StackMaster controller 2018® e Olympus Capture®.

Principalmente em rochas ígneas máficas, tipicamente como segregações magmáticas; também em pegmatitos e em veios hidrotermais e de substituição de alta temperatura. Ocorre também em rochas sedimentares e
rochas metamórficas; em meteoritos de ferríferos.
Em Portugal é especialmente abundante nas lentículas ricas em sulfuretos da Mina de Valdarcas, em Caminha (Viana do Castelo). Também é conhecida na Mina do Palhal (Albergaria-a-Velha) onde ocorre substituída por marcassite.